25 de novembro de 2016       Nº 171

“Nós sofremos no sucesso, no êxito, no destaque porque aí ficamos sós. O fracasso é solidário, mas a vitória é solitária. (...) A noção de dádiva apazigua o mal-estar diante do sentimento de singularidade que uma pessoa tem, que a exclui do grupo. Isso gera angústia e lhe põe devedor para poder suportar essa diferença”, diz Jorge Forbes, citado no texto que abre esta edição.
Mais ainda:
. Pós-verdade ou verdade mentirosa?
. Inconsciente politicamente incorreto.
. Desejo de ser o que se é.

Um vaso podre de cabeçadas ou um pot-pourri de aplausos?

Na era da pós-verdade

No mundo pós-moderno, o mérito não é medido pelo esforço, mas pela responsabilidade por seu talento – tema trabalhado por Jorge Forbes no curso A Clínica Psicanalítica de TerraDois – o sinthoma. Por Gisele Vitória. LEIA MAIS

A pós-verdade anuncia que o sonho de uma verdade para todos já não se sustenta. Será possível construir um laço social fundamentado nessa verdade singular, opaca, que não entendo, mas que me assola? Por Alain Mouzat. LEIA MAIS

Donald Trump e os internautas

Um convite à singularidade: Frida e seus olhares

A pós-verdade na rede ou fora dela só deixa mais evidente que nossas falas são construções linguageiras em torno do grande mistério que cerca o amor e a morte. Por Dorothe Rüdiger. LEIA MAIS

A exposição de Frida Kahlo em São Paulo, como sempre, nos desafia pelo estranhamento diante do que se revela – alguém que sustenta sua singularidade. Por Marcia do Nascimento. LEIA MAIS

Alô Psicanálise