20 de maio de 2016       Nº 156

Somos anatomizados pelas palavras. Elas nos recortam e fazem outro corpo que não o biológico. As relações da pessoa com seu corpo são instáveis, dada a opacidade de sentido do gozo do corpo. Essa instabilidade explica as diferenças de tratamento pelas quais o corpo passa, desde as primeiras descobertas de Freud sobre o corpo histérico que inaugurava uma anatomia característica desse quadro, até o homem aos pedaços do século 21, atravessado por próteses químicas e tecnológicas que o fazem se sentir perdido em um corpo esfacelado. De que forma a palavra toca o gozo do corpo? É a pergunta que nos fará trabalhar neste Sábado no IPLA, 21 de maio - O corpo na clínica psicanalítica. Você está convidado!
Neste número:
. Tempos de incerteza
. Astúcia e ética
. Hannah Arendt e educação
. Mania e depressão

Generation Gap

Esperto é ser experto?

Os novos laços sociais, as relações horizontais, a capacidade de viver na incerteza tão característicos de hoje marcam nosso tempo, mas bastam para definir uma geração? Pergunta Letícia Genesini. LEIA MAIS

Qual a diferença entre esperto e experto? Seria possível juntar o saber experimentado do experto e a vivacidade do esperto para alcançar um novo patamar marcado pela ética? Comenta Clovis de Castro. LEIA MAIS

Educação: amor mundi

Bipolar, maníaco, depressivo

Para Hannah Arendt, “se o mundo deve conter um espaço público, não pode ser construído apenas para uma geração, mas deve transcender a duração da vida de homens mortais”. Por Dagmar de Castro. LEIA MAIS

Ariel Bogochvol apresenta um estudo dos conceitos de bipolaridade, mania e depressão, na psiquiatria e na psicanálise, que discutiu no VII ENAPOL – Encontro Americano de Psicanálise da Orientação Lacaniana. LEIA MAIS

Sábados no IPLA 2016