26 de junho de 2015       Nº 124

Aconteceu. É isso. Frente ao que se impõe como real podemos nos queixar da sorte, pensando que poderia ter sido diferente, esperar um dia encontrar alguma resposta. Mas não há. Não há remédio para tudo. Não há vacina contra a vida. Um lance de dados jamais abolirá o acaso, diz o poeta.

Nesta edição:
. respostas prontas ou invenção?
. da impotência ao impossível?
. maioridade penal - uma questão moral ou ética?
. o encontro de uma criança com a analista

Las adicciones en el siglo XXI

Jogando dados

A falta de ideais no mundo contemporâneo deixa os jovens em busca de respostas prontas, vulneráveis à drogadição. Paradoxalmente, oferece uma chance para intervenção da psicanálise no caminho da invenção. Por Patricia Gorocito. LEIA MAIS

O que é impossível no mundo de hoje? A questão não está nos benefícios que os avanços tecnológicos ofertam ao sujeito contemporâneo, mas na angústia e impotência de lidar com seu acaso. Por Marcelo Veras. LEIA MAIS

Maioridade penal e ética

Caso da semana

Ao que tudo indica, nove entre dez brasileiros perderam a paciência com adolescentes que praticam delitos. Mas, a redução da maioridade penal merece ser abordada do ponto de vista ético e não moral. Por Dorothee Rüdiger. LEIA MAIS

A mãe traz a filha de onze anos para a analista, como quem traz um brinquedo quebrado. Cabia à analista consertá-lo. Glória Vianna narra o primeiro efeito terapêutico do tratamento analítico de uma criança. LEIA MAIS

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