24 de abril de 2015       Nº 117

Sustentar um caminho fora da via traçada, fazer seu próprio destino, escolher uma via singular – são formas de enfrentar a castração, que exigem de cada um inventar a partir do seu próprio legado. Que seja a condição de esquizofrênico, do imperativo da arte, ou da honra do pai, continuaremos a ser responsáveis de nossa condição.
Nesta edição:
. Picasso em São Paulo – repetição e incompletude
. soluções singulares questionam a divisão entre “normal” e “doente mental”
. saúde pública e discurso do mestre
. o desejo da mulher e o desejo do pai.

À parte da vida

Para além da linha da normalidade

Acontece em São Paulo, no Centro Cultural Banco do Brasil, a exposição “Picasso e a Modernidade Espanhola”. A repetição criativa, do diferente, é uma constante na obra de Picasso e provoca no espectador a sensação do incompleto. Por Adriana Ricci. LEIA MAIS

Elyn Saks, eminente professora de universidade americana, Doutora em Direito e em Teoria Psicanalítica, expõe aos olhos de todos, numa TED Conference, sua condição de esquizofrênica e a via que encontrou com o apoio da psiquiatria e da psicanálise. Por Dorothee Rüdiger. LEIA MAIS

Ameaças e medo na saúde pública

Desejo de mulher

As políticas inspiradas nas boas intenções são implementações do discurso do mestre. O medo, no caso das medidas anti-anoréxicas parece um elemento fortemente motivador quando se trata de implementação de políticas de saúde pública. Por Alain Mouzat. LEIA MAIS

Nossas vias singulares não são alheias à nossa herança, muito pelo contrário. Elas podem ser reconhecidas por nossas escolhas, as mais íntimas e livres. Assim, Claudia Riolfi homenageia seu pai através da leitura do filme Kingsman: The Secret Service. LEIA MAIS

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