10 de maio de 2013       Nº 30

Não nascemos com a vida traçada. A genética não é uma escolha, mas também não é um destino. Partindo desse pressuposto, Claudia Riolfi destrincha a relação entre chatice e uma patologia genética, a distrofia de Steinert. Questionando outro determinismo, o social, Dorothee Rüdiger chama a criança e o adolescente à responsabilidade perante lei e, mais ainda, perante a si mesmos. Lélia Reis fala do psicanalista como um tatuador e das marcas que escolhemos ou permitimos no corpo físico e simbólico, e Carla Almeida critica a hiperexposição do amor feita por Daniela Mercury, ao transformar seu casamento homossexual numa bandeira política.

Chatos às dúzias

Punir ou implicar

Existe gene da chatice? A percepção de que uma quantidade consistente de pacientes de Distrofia Miotônica de Steinert tinham comportamento chato levou-nos a dissecar esse traço de personalidade neles e avaliar se havia alguma ligação com a genética.  Por Claudia Riolfi. LEIA MAIS

Antes de debater a idade ideal ou mínima para responsabilização penal, é imprenscindível olhar para a responsabilização do indivíduo perante os próprios atos. Sujeitar-se a lei, nos seus direitos e deveres, é um processo que não depende de idade e vale para crianças e adolescentes. Por Dorothee Rüdiger. LEIA MAIS

O analista tatuador

O canto da cidade

Usando ferramentas cortantes e afiadas, tanto o analista quanto o tatuador deixam marcas no outro. Independente de ser uma ferramenta literal ou simbólica,  a marca é concreta e real. Para ser bem sucedido, o analista precisa saber operar com precisão um bisturi que não se vê, mas se sente. Por Lélia Reis. LEIA MAIS

Quando Daniela Mercury saiu do armário e assumiu o romance com a jornalista Malu Verçosa, foi um golpe de marketing ou uma prova de amor? O que um psicanalista diria ao seu paciente, se questionado sobre tornar pública sua sexualidade? Por Carla Almeida. LEIA MAIS

Clínica de Psicanálise do IPLA