3 de maio de 2013       Nº 29

Esta semana o mundo perdeu o compositor, zoólogo e poeta Paulo Vanzolini. Qual faceta desse homem faz mais falta? É impossível dizer, mas é certo que se vence a morte ao deixar uma marca no mundo, como a poesia do também médico pesquisador. No que escolhemos perder ou ganhar vão sendo escritas nossas biografias, seja a de crianças comuns registradas em videos caseiros, que Alain Mouzat comenta em seu artigo, seja nos caminhos para busca de inovação que Claudia Riolfi nos traz, ou na busca do essencial lembrada por Maralice de Souza Neves.

Partiu na boca da noite

Riso indecente

Diante da impossibilidade de entender o mundo, a poesia e a canção são indispensáveis para fortalecer as pernas, na tarefa de caminhar por conta própria através das agruras da vida. Perdemos essa semana um grande mestre-doutor na arte da canção, Paulo Vanzolini. Por Letícia Genesini. LEIA MAIS

Pipocam na internet vídeos engraçadinhos de crianças descobrindo o mundo, às vezes em momentos constrangedores, sob a lente da câmera filmadora dos pais. Mas, em vez de engraçados, os vídeos escondem um traço obscuro: o que autoriza os pais a exporem seus filhos ao ridículo? Por Alain Mouzat. LEIA MAIS

Não procuro, acho

Basta o bisturi afiado

Para nascer, a inovação, de cara, pede duas coisas: o conforto do acolhimento para a liberdade do fluxo de ideias, e a surpresa do confronto, que não tem medo de fazer críticas. Mas só isso não basta: talvez o segredo esteja num conceito escondido em um anglicismo: "serendipidade". Por Claudia Riolfi. LEIA MAIS

Ter o mundo inteiro a seus pés pode ser demais. A onda do minimalismo saiu dos movimentos estéticos e chegou nos sociais, pregando uma vida com menos coisas, mais clean e quintessencial. Como essa lógica se aplicaria na psicanálise? Por Maralice de Souza Neves. LEIA MAIS

Clínica de Psicanálise do IPLA