Violência Brasileira: segurança e insegurança pública

A domingueira no IPLA, deste 25 de março, tratou do tema que é hoje a maior preocupação dos brasileiros – a violência, segundo pesquisa do DataFolha, publicada nesse domingo, na Folha de São Paulo.

Túlio Kahn, Coordenador de Análise e Planejamento da Secretaria de Segurança Pública, do Estado de São Paulo, iniciou sua palestra exibindo estatísticas que mostravam que os índices de criminalidade no Estado, em particular na cidade de São Paulo, estavam diminuindo. Para ele, saímos do caos para uma situação ainda difícil, mas o que importa é que os números dizem que há uma melhora. Mais difícil de aceitar, é sua afirmação de que a violência nos Jardins e nos bairros nobres de São Paulo, é equivalente aos países da Escandinávia. Continuou assim sua apresentação, provocando manifestações contrárias da platéia, como a do Promotor RobertoTardelli, que o convidou para participar de um júri em sua clientela – Guaianazes.

Jorge Forbes contrapõe-se à fala de Túlio Kahn, dizendo que estatísticas não emocionam, não seduzem, não mudam comportamento. Toda decisão não decorre de um conhecimento maior, mas sim de uma mudança de escolha. Isso vale também para uma análise: todo saber maior sobre si mesmo implica sempre numa escolha e não numa derivação do status, conclui JF. Citou ainda o exemplo da cidade de New York, que adotou a política “Tolerância Zero”, para erradicação da violêcia e mudou o paradigma – uma mudança não por acúmulo, mas por mudança de pensamento, por implicação e responsabilidade.

Sinopse por Teresa Genesini