Primeiros flashes da FLIP

FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty – 1 a 5 de julho 2015

Faixa etária

Não tem vaga livre para idoso nos estacionamentos da FLIP.

Homossexualidade de Mário de Andrade

A recente revelação do segredo de Polichinelo dos sentimentos homossexuais de Mário de Andrade arrisca a alguns quererem depreender a obra das escolhas do seu autor. Chega-se a ouvir expressões tais como “a literatura homossexual de Mário de Andrade” – tão absurda quanto a filosofia nazista de Heidegger, maoísta de Sartre ou dandista de Tom Wolf.

Vagas

Sobram vagas na plateia e nos hotéis que pediram preços exorbitantes.

Aplausos

A plateia aplaude a água e o vinho com igual intensidade promovendo as festas do suco da uva.

Nasci pobre

Continuam a ser valorizados os relatos das infâncias difíceis. Quanto mais a criança foi sofrida, mais o adulto é admirado.

Ode ao burguês

Seria divertido se fosse recitado nesse ambiente o famoso poema de Mário de Andrade “Ode ao burguês”, aquele que dizia assim:

“Eu insulto o burguês-funesto! 
O indigesto feijão com toucinho, dono das tradições! 
Fora os que algarismam os amanhãs! 
Olha a vida dos nossos setembros! 
Fará Sol? Choverá? Arlequinal! 
Mas à chuva dos rosais 
o êxtase fará sempre Sol!”

Curiosidade

Para discutir “Ilusões da mente” a curadoria da FLIP convidou duas pessoas. Uma é o biólogo e especialista em comportamento animal, Sidarta Ribeiro. Outra, o economista Eduardo Giannetti. Real-mente!

Data de publicação: 02/07/2015